- Argentina adota Bitcoin para diversificação econômica
- 1300 BTC refletem potencial cripto no país
- Colaboração com El Salvador impulsiona estratégias digitais
A Argentina está se destacando no cenário global das criptomoedas, com suas maiores empresas adotando o Bitcoin como parte de suas estratégias corporativas. Com 1300 BTC acumulados em seus portfólios, companhias como Bitfarms, Mercado Libre e Globant sinalizam um movimento que conecta inovação tecnológica com a busca por proteção financeira em um país historicamente marcado por instabilidade econômica.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin estava cotado em US$ 99.392,52 com alta de 0.4% nas últimas 24 horas.
O movimento, conhecido como “bitcoin standard”, ganhou notoriedade nos últimos anos. Empresas passam a utilizar Bitcoin como ativo de reserva, diversificando seus investimentos e, ao mesmo tempo, alinhando-se a um mercado em crescimento. Na Argentina, essa tendência é alimentada por um cenário de alta inflação e desvalorização cambial, fatores que levam grandes corporações a buscar no Bitcoin uma forma de preservar valor e investir no futuro.
A Bitfarms, maior mineradora de Bitcoin da Argentina, é um exemplo claro dessa mudança. A empresa detém 870 BTC, um volume significativo que reflete sua posição estratégica no setor de mineração de criptos. Recentemente, a companhia anunciou a expansão de suas operações com a instalação de 10.000 mineradores nos Estados Unidos, reforçando sua presença global e compromisso com o crescimento sustentável.
Enquanto isso, o Mercado Libre, gigante do comércio eletrônico, demonstrou sua confiança no potencial das criptomoedas ao armazenar 412 BTC, embora esses valores sejam de propriedade dos usuários de suas carteiras digitais. A empresa também inovou ao lançar sua própria stablecoin, a Meli Dolar, que começou no Brasil e já está disponível no México, marcando uma expansão importante no mercado de criptos na América Latina.
Outro destaque é a Globant, empresa de engenharia de software, que, embora possua um portfólio menor de 15 BTC, simboliza como diferentes setores estão se adaptando à economia digital. O CEO da empresa, Martin Migoya, tem apoiado abertamente políticas cripto do novo governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, conhecido por sua visão pró-Bitcoin.
Além disso, o governo argentino vem fortalecendo laços com El Salvador, país pioneiro na adoção do Bitcoin como moeda oficial. As conversas entre as nações exploram maneiras de implementar regulamentações eficientes e promover o uso de criptomoedas como instrumento financeiro estratégico.
Com grandes empresas e o governo alinhados em torno da inovação cripto, a Argentina está cada vez mais posicionada como um exemplo de como integrar criptomoedas a uma economia moderna, adaptando-se a desafios e oportunidades globais.
Isenção de responsabilidade: As visões e opiniões expressas pelo autor, ou qualquer pessoa mencionada neste artigo, são apenas para fins informativos e não constituem aconselhamento financeiro, de investimento ou outros. Investir ou negociar criptomoedas traz um risco de perda financeira.
Fonte da notícia: https://portalcripto.com.br/.
Título original: Argentina Avança no Mercado de Criptomoedas com 1300 Bitcoins em Portfólios Corporativos
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