O Bitcoin está prestes a formar uma “cruz da morte” em seu gráfico de preço. Tal indicador é um dos mais famosos do mercado e aponta para uma forte reversão de tendência com mais queda pela frente.
Em suma, a cruz da morte é formada quando a média móvel dos últimos 50 dias (curto prazo) corta a média móvel dos últimos 200 dias (médio prazo) para baixo. Em termos mais simples, o indicador mostra uma pressão vendedora recente.
No caso contrário, quando essas linhas se cruzam no sentido oposto, acontece a “cruz dourada”, um sinal de alta.
Indicadores servem a função de mostrar algo com clareza, facilitando a vida do investidor. No entanto, eles não são uma regra absoluta da direção que o mercado vai tomar.
No caso das cruzes no Bitcoin, a última dourada foi seguida de uma alta de 63%. Já a penúltima resultou em uma valorização de 116%. Ou seja, uma ótima taxa de acerto.
Por outro lado, as últimas cruzes da morte não tiveram um grande impacto no Bitcoin quanto deveriam.
Em agosto de 2024, o Bitcoin caiu apenas 14,9%. Antes disso, em setembro de 2023, a criptomoeda passou por um único dia de queda antes de voltar a subir.
Por conta disso, mesmo que o Bitcoin forme uma nova cruz da morte em seu gráfico nos próximos dias, é possível que o mercado volte a subir.
Arthur Hayes, fundador da Bitmex, falou sobre a postura do Fed em relação à guerra comercial dos EUA. “O que Trump vai fazer com as tarifas?”, iniciou Hayes, notando que isso é irrelevante. “[Jerome Powell vai dizer] “acreditamos que os aspectos inflacionários das tarifas são transitórios”, o que basicamente significa que […] Powell dirá: “Não, isso não é inflação”.”
“As tarifas não importam mais para Powell, e não deveriam mais importar para os investidores de criptomoedas.”
Hayes comentou no início do ano que o Bitcoin chegará a US$ 250.000 ainda em 2025. O motivo é justamente esse alívio pelo Banco Central dos EUA.
Fonte da notícia: https://livecoins.com.br/.
Título original: Bitcoin prepara “cruz da morte”, famoso indicador de queda; mas pode subir
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